Foi identificado o homem que teria sido contratado pelo pastor, Adir Neto Teodoro, para matar ex-nora de pastor. Adir mandou matar a jovem, pois ela estava "infernizando a família dele".
A Polícia Civil acredita ter identificado o autor do assassinato da jovem Mirele Peixoto Souza Teodoro, de 22 anos. Ela era nora do pastor Adir Neto Teodoro, que é suspeito de ter encomendado o crime.
Os policiais já apreenderam o carro usado no dia em que a jovem foi assassinada, e estão perseguindo o executor, que seria ligado à mesma igreja que o pastor Adir liderava, a Assembleia de Deus Ministério do Belém, e teria envolvimento com o crime organizado.
O delegado Rubens José Ângelo aguarda apenas detalhes para solicitar o mandado de prisão à Justiça. “Nós já o identificamos. Agora, o próximo passo da investigação é analisar o conjunto probatório, que tem em desfavor dele, pedir sua prisão temporária e prendê-lo”, declarou o delegado de Mogi das Cruzes.
Entenda o Caso
Mirele e o filho do pastor foram casados por cerca de dois anos, entretanto estavam separados há seis meses. A separação não era formal. O delegado de Mogi disse que o suspeito contou informalmente que a ex-nora estava "infernizando a família dele".
O pastor negou participação no crime. "Eu não fiz nada, eu não pratiquei nada, eu não matei ninguém, e não matei Mirele e eu me reservo ao meu direito de falar somente em juízo", disse Adir na Delegacia. O pastor mandou matar a jovem, mas outra pessoa executou o crime e já há um suspeito. Suspeitam de que o motivo do crime seja por desentendimento com a vítima.
O corpo de Mirele foi encontrado no distrito do Taboão, em Mogi das Cruzes, no dia 15 de janeiro. A vítima tinha um ferimento na nuca, provocado por arma de fogo. A participação do pastor no crime foi comprovada, depois que câmeras de segurança flagraram-o com a vítima antes do desaparecimento.
O pastor disse à Polícia que levou a vítima ao encontro do executor do crime. Segundo a polícia, a justiça decretou a prisão temporária e Adir vai responder por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.
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